S1E2 | Investimento de Impacto | Luís Jerónimo Fundação Calouste Gulbenkian

S1E2 | Investimento de Impacto | Luís Jerónimo Fundação Calouste Gulbenkian

Para nos ajudar a refletir sobre “Investimento de Impacto”, convidámos Luís Jerónimo.

Licenciado em Filosofia e Diretor do Programa Gulbenkian Coesão e Integração Social desde janeiro de 2019. Luís integra a Fundação Calouste Gulbenkian desde 2006, tendo trabalhado entre 2009 e 2010 na Delegação do Reino Unido desta Fundação.

Foi gestor de projetos e Diretor Adjunto do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Humano, coordenando iniciativas na área da inovação social e do investimento de impacto. É atualmente membro do Board of Directors da European Venture Philanthropy Association e Administrador não executivo da MAZE, uma startup dedicada ao investimento de impacto criada pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Atualmente começamos a ouvir falar de investimentos de impacto:

o G8 criou a Social Impact Investment Task Force para potenciar o desenvolvimento do mercado de investimentos de impacto social;
o banco JP Morgan identificou o investimento de impacto como uma nova classe de ativos que representa uma oportunidade mundial de investimentos na ordem dos 400 biliões a 1 trilião de dólares, particularmente nos setores da habitação, saúde, educação e serviços financeiros.
Em Portugal, o recém-criado FIS (Fundo para a Inovação Social) prevê um investimento público de 55 milhões de euros destinado ao investimento social e a facilitar o acesso a financiamento por parte de organizações sociais (como o apoio a crianças ou idosos, a promoção da cultura, do ambiente e o apoio à integração de imigrantes).
O investimento de impacto tem muitas designações que, independentemente da sua terminologia, é visto como um importante passo para a criação de formas inovadoras de responder às necessidades sociais e ambientais, ao mesmo tempo que gera retorno financeiro.

Pode assim, incluir resultados double e triple-bottom line; investimentos relacionados com a missão de uma organização ou de um programa; o financiamento social (Emerson e Bonini 2003; Godeke e Pmares 2009; Monitor Report 2009) e o blended value.

O “blended value”, articulado pela primeira vez por Jed Emerson, no início do ano 2000, declara ‘que todas as organizações, com ou sem fins lucrativos, criam valor económico, social e ambiental – e que os investidores (no mercado normal, no mercado controlado ou um mix dos dois) geram simultaneamente as três formas de valor através do fornecimento de capital para as organizações’ (Emerson e Bonini 2003). Compreender o conceito de blended value é a chave para entender as implicações do investimento de impacto para os investidores de capital e os seus destinatários.

Sonoplastia: Fast Foward
http://www.ffilmes.pt/

Send in a voice message: https://anchor.fm/conversas-com-impacto/message

Formação Desenvolvimento Sustentável

Formação Desenvolvimento Sustentável



#10 FORMAÇÃO RSE-INNOLAB| Desenvolvimento Sustentável – COMO É QUE A AGENDA 2030 PODE AJUDAR A MINHA ORGANIZAÇÃO?

Data: 17 Out 2019|Horário: 10:00 – 13:00 | Custo: Grátis mediante inscrição | Local: IPVC – Viana do Castelo

Inscrições aqui

Os ODS são uma plataforma de ação e de diálogo para o desenvolvimento sustentável, comum a cidadãos, governos, entidades públicas e privadas. Convocam todas as empresas a utilizar a sua criatividade, tecnologia e inovação para resolver os desafios de desenvolvimento sustentável.

Os temas que os objetivos cobrem – como o combate às alterações climáticas, a proteção da biodiversidade, a garantia de um trabalho digno e o acesso a uma saúde de qualidade e a redução da desigualdade em todas as suas formas – refletem, também, as preocupações das empresas e responsabiliza-as pelas suas ações e impactos no mundo.

Objetivo geral: Prestar orientações às empresas sobre a forma como poderão alinhar as suas estratégias bem como medir e gerir a sua contribuição para a realização dos ODS.

Objetivos específicos:

– aprofundar a compreensão sobre a relação de cada empresa com os ODS

– identificar as atividades que contribuem positivamente para os ODS

– identificar quais as oportunidades para obterem uma vantagem empresarial competitiva

– fornecer um conjunto de indicações e ações claras que os CEO podem implementar no sentido de alinhar as empresas com os ODS

10:00h: Receção dos participantes e apresentação da sessão

10:30h: Os ODS e a sua relação com a RSE

11:00h: Integrar a Agenda 2030 nos objetivos de desenvolvimento sustentável empresa

– Diretrizes para implementação dos ODS na estratégia dos negócios

– O mapeamento da cadeia de valor para identificar áreas de impacto

– Reporte e comunicação

– Boas práticas

11:45h: Speed dating e coffee break

12:00h: Workshop: Mapear as ações existentes na empresa e a relação com os ODS.

12:30h: Reflexões finais

12:45h: Avaliação e Encerramento

A cada empresa participante será entregue um certificado de formação.