S1E3 | Sociedade Civil e ODS | Mario Parra UN Global Compact – Network Portugal

CORE Consultoria Responsabilidade Social

A CORE é uma consultora com uma missão social. O nosso objetivo implica o desenvolvimento de uma cidadania ativa e ética das empresas e organizações através dos seus investimentos na responsabilidade social e sustentabilidade numa visão de criação de valor partilhado e potenciando o máximo de impacto social e ambiental positivo.

30/11/2019

No episódio 1 deste podcast conversámos sobre movimentos cívicos e a sua capacidade de influenciar políticas públicas e mudanças sociais diretas.

Um estudo de abril de 2019 identifica um conjunto de circunstâncias pelas quais, o empobrecimento da sociedade civil, dos quais os movimentos cívicos fazem parte, poderá impedir o alcance dos objetivos do desenvolvimento sustentável.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável compromete-se a “não deixar ninguém para trás” e a “chegar aos mais vulneráveis primeiro” e são estes que são mais suscetíveis de serem afetados por um espaço cívico diminuído. Sabemos e o estudo vem confirmar que uma sociedade civil fraca gera políticas e práticas de desenvolvimento mais desiguais e excludentes, com um risco significativo de deixar não só os mais vulneráveis para trás, mas também de promover a sua desapropriação, perda de direitos e voz. fundamentais em relação ao processo de desenvolvimento.

Uma recomendação global fundamental para os governos que esperam obter legitimidade de desempenho, alcançando os ODS, é assim, aceitar que não existem alternativas realistas à construção de parcerias construtivas com a sociedade civil, e que é do seu interesse faze-lo, particularmente nos objetivos que se focam nas questões sociais e ambientais (1, 2, 5, 8, 10, 11 e 15) pois estes não assentam, à partida, em modelos diretos de geração de riqueza, embora esse paradigma tende a mudar, como falámos no episódio anterior.

Para nos ajudar a refletir sobre este tema convidámos Mário Parra da Silva, empreendedor, gestor, consultor, formador e ativista, Mário é fundador e presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial, liderou a delegação portuguesa que participou no grupo de trabalho que elaborou a norma internacional ISO 26000, é Presidente da UN Global Compact Network Portugal e da Aliança para os ODS Portugal. Empresário na área da Saúde e Turismo, é também membro dos Corpos Sociais da CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, Consul Honorário da República da Croácia e ainda autor e co-autor de diversas obras relacionas com a ética empresarial.

Fotografia: Marco Santos Marques

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